Ao longo da nossa vida cruzamo-nos com tantas outras vidas; pequenos e grandes retalhos de sonhos, esperanças ou angústias.Saboreamos nas nossas vivências, ora o travo doce do mel, ora o travo amargo do fel.Há vidas que ficam em nós, como que, entranhadas; passam a ser parte integrante de nós, sem a qual a nossa existência fica desfalcada.Outras vezes, são breves histórias contadas na hora de dormir e, de tão cansados ou distraídos que estamos, já não ouvimos nada; desse breve conto não fica mais do que um esboço mental do que poderia ter sido,mas não foi...
É essencial estarmos atentos às histórias contadas em surdina, ler os sinais de pontuação: um ponto final não é o mesmo que reticências.Porque no meio destas leituras, às vezes escondem-se gritos de solidão sem necessidade, desesperos inúteis, sonhos partidos, quando há tantos outros a sonhar o mesmo, esperanças vazias, quando o objectivo a todos preenche...
Se passares ao lado dum livro assim, descobre o autor!Ajuda-o a reescrever o argumento.Põe-lhe novas personagens na histórias; pincela a capa com tintas de amor e no final, depois da obra feita... abraça-o.
É que um abraço sentido a um amigo esconde o perene desejo de querermos reinventar histórias até à velhice.Só assim seremos sábios.Porque não fechámos a porta, nem à vida plena, nem à amizade.Abraça alguém hoje!Ou então...deixa-te abraçar!Há sempre algúem pronto e capaz de te amar!Em fraternidade...
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